segunda-feira, outubro 03, 2011

O REGIME POLÍTICO IDEAL



Em sua característica mais geral, no melhor dos regimes políticos, o PODER é da MAIORIA e o GOVERNO é dos MELHORES.
Se você tem um excedente financeiro que o torne capaz de investir em ações de uma Sociedade Anônima, isso o torna capaz de dirigi-la?  Na esmagadora maioria das vezes, NÃO.  Mas, juntamente com os demais acionistas, você tem PODER para apear do comando executivos incapazes de produzir lucro ou que, não obstante capazes, administram com vistas em proveito próprio, não no do seu.  Seja, as empresas que melhor servem a seus acionistas são as GOVERNADAS por uma ARISTOCRACIA – um grupo de especial EXCELÊNCIA EXECUTIVA – atrelada pelo PODER dos acionistas ao fim de melhor servi-los.
Não há qualquer razão para que o melhor modelo para a dimensão empresarial não seja também o melhor modelo para a dimensão política.

Como expõe BONAVIDES:  “O PODER é do povo, mas o GOVERNO é dos representantes, em nome do povo:  eis aí toda a verdade e essência da democracia representativa”[1].
E não conheço melhor forma de atrelar o GOVERNO de uma ARISTOCRACIA POLÍTICA ao PODER do interesse popular do que o VOTO DISTRITAL PURO (cf. www.euvotodistrital.org.br). [2]

Alguém conhece?  Em caso positivo, esclareçam-me.

[1]  BONAVIDES, Paulo.  Ciência Política.  São Paulo:  Malheiros Editores, 2006.
[2]  Sendo nada além desse atrelamento o que impede de vermos, onde deveria estar uma ARISTOcracia política - um governo dOS MELHORES - uma OLIGarquia política - o governo de UMA GANGUE (terá alguém maldosamente associado esse meu comentário ao Maranhão e à família Sarney?  Que, não por acaso, andou abraçado com o Lula...?)

domingo, outubro 02, 2011

RELIGIOSIDADE

Religiosidade é a capacidade de experimentar estados emocionais inefáveis, seja, impossíveis de ser expressos mediante palavras.  Quando a religiosidade encontra forma numa religião, transforma-se, como quis Freud, em totemismo, ou, como queria Fromm, em idolatria.