Em dezembro de 2010, previ que, a partir do mês seguinte, coletividades que sentiam oprimidas iriam rebelar-se de forma frequentemente sangrenta. Era fácil prevê-lo: Urano, planeta essencialmente ligado com a ânsia de liberdade iria, em janeiro de 2011, entrar no signo belicoso de Áries, fenômeno em nada corriqueiro: leva mais do que 80 anos para repetir-se. A correção do previsto ficou patente para todos: Tunísia em janeiro, Egito em fevereiro, Líbia em março etc., etc..
Apraz fazer previsões sobre Astrologia Mundial por duas razões: primeiro, qualquer previsão incorreta que eu venha a fazer, não traz prejuízo algum, já que minha influência sobre os acontecimentos mundiais é nula; segundo, porque previsões feitas sobre eventos de conhecimento público permitem a "peer review" (= revisão pelos pares), instrumento essencial para que se validem ou invalidem hipóteses com pretensão de cienficidade.
No espírito de continuar essa "peer review", vou fazer mais uma previsão. O dia 10 de dezembro próximo (quando o movimento de Urano de retrógrado passa a direto) marcará a inversão do jogo militar de forças na Síria - que, na "primavera árabe", certamente é a "bola da vez": a maior parte do exército deixará de servir ao governo para passar a lutar ao lado do povo. Um clima de guerra civil deverá instalar-se no país até meados de julho do ano próximo, quando - com o Assad devidamente "frito" - algum tipo de governo de transição tomará o poder (Urano retrograda novamente). Quem viver verá.
A propósito - e se bem me lembro já mencionei isso em algum artigo deste blogue - no início de 2008, eu previ que, a partir do fim daquele ano, com a entrada definitiva de Plutão (= forças subterrâneas) em Capricórnio (= estruturas rígidas), iríam provavelmente ocorrer explosões vulcânicas, terremotos, tsunamis etc, etc. Quem viveu, já viu.